Prelúdio e história: Jina Karamos

Os tempos tem sido tranquilos nos últimos meses, a cidade expande-se violentamente para o norte, sul, leste e oeste, muitos estrangeiros procuram aqui oportunidades e felizmente as encontram.

" Os nobres se maquiaram sob o manto da cautela, o grupo lendário dos generais caçadores de vampiros, ou qualquer que seja o nome desse poderoso grupo, ainda assola as mentes perversas, oque faz com que os corruptos tenham de agir cautelosamente e discretamente.

Decorrente desse fato, Jina não teve muito oque caçar durante esse período, mas uma visita incômoda está prestes a mudar isso"

É numa manhã álgida, onde os dentes custam a ficarem quietos dentro da boca e insistem em se baterem em involuntários movimentos, que você tem a visita incômoda, mais que o próprio frio, um antigo informante de hábitos dúbios e moral duvidosa, com sua língua bifurcada envenena tudo, a sua aparência, nem ofensiva, nem inofensiva, dão a esse homem uma cara fosca, com dois olhos arregalados e sedentos por dinheiro, uma testa que se mantem franzida boa parte do tempo, as orelhas que se movem enquanto fala, o queixo curto como o caráter, um pouco e esparso cabelo preto, com a face adornada de rugas e marcas de expressões, um pequeno sobrepeso e uma veste num tom azul escuro, quase preto, de um habitual valor, botas longas e limpas, e sua pele num tom branco desbotado, está em sua porta, se não tivesse acabado de ser aberta, talvez nem o atendesse, mas agora já é tarde, ele lhe encara com um meio sorriso estupido e diz:

- Precisamos nos falar, sei de uma coisa que irá querer saber, senhorita Jin. Enquanto fala, seus dentes amarelados como seu humor lhes dão um bom dia.

Turno de Jina

Jina traja um casaco de couro aberto, onde se pode ver seus belos seios cobertos por uma espécie de blusa branca, uma saia cinza semi aberta do lado esquerdo e meias com sandália de madeira adornadas de pequenas pedras vermelhas. Seu longo e liso cabelo preto é mais escuro e brilhante que as noites da antiga Cidade... Seu olhar penetrante e seus castanhos olhos marcantes sibilam como uma víbora mortal...
Não está maquiada e tampouco possui alguma jóia a mostra... Apenas uma adaga envenenada está oculta em sua torneada coxa direita... As provocantes curvas de suas pernas denotam muita força...

- Hum... então me parece que preciso convida lo a entrar sr... *risada sarcástica*... desculpe mas não me lembro de seu nome... *observa discretamente os detalhes fora da casa pelas frestas da silhueta do informante infame*

- Entre! *fecha a porta, puxa uma cadeira e coloca a perna esquerda em cima da mesma, de forma provocativa arruma a sandália e retorna lentamente a perna ao chão, enquanto examina o indivíduo dos pés a cabeça, esperando que o mesmo esteja distraído*

- Diga me, o que é que eu gostaria de saber?

- Não deveria mesmo lembrar, afinal nunca tivemos um diálogo tão aberto, me chame de sapo negro. Diz isso enquanto entra, aos seus olhos nada escapam, ele observa tudo, seus olhos de fome, agora fica evidente o porquê do apelido, são olhos de sapo, malévolos e grandes.

Pegá-lo de surpresa distraído é difícil, ele sabe um pouco sobre você, mas o pouco que sabe é o suficiente para manter-se focado, ele observa com cautela seus movimentos, mas procura focar suas expressões faciais, não que ele as prefira, mas são elas que ele quer. Ainda sim, você consegue observá-lo de forma discreta, não porta armas e nem parece ter habilidade, possuí um anel no dedo anular da mão esquerda com um rubi médio, uma corrente sobre o pescoço que está dentro da roupa, um saco de moedas sobre a perna direita.

- Sei que não sou bem vindo, mas tenho algo que você vai gostar, uma carruagem com dinheiro sujo chega na cidade em uma semana, e eu imaginei que como o dinheiro provém de um negócio desses você iria gostar de interceptar. Não me pergunte qual é o negócio, ainda não cheguei a essa informação, mas digo logo que um dos homens da nobreza é que está andando fora da linha e que a coisa não é nada boa, isso eu lhe asseguro. A carroça virá forrada do pagamento feito por goblins, isso mesmo, essas asquerosas criaturas são uma das partes.
- Eles vêm de longe, do reino deles, ao sul, mas não posso dar mais informações se não aceitar.

Ele diz tudo isso de forma tranquila, observa suas expressões, olha a casa e não pára de tagarelar:

- Um terço do que estiver na carroça fica com você, pago dez moedas de ouro adiantado, para você conseguir armar uma emboscada, oque me diz, senhorita Jina?

- Muito interessante sapo negro...

Desistindo da sedução, muda para uma expressão séria e fria, encarando o de forma franca.

- Interceptação de dinheiro sujo, emboscadas, globinóides, nobres... Me parece um risco e tanto... Um terço é o suficiente para um asqueroso sapo sem caráter como você, ficarei com dois terços!

- Imaginei que sua avareza seria um atravanque, minha última oferta é metade para cada, sendo que esse adiantamento será descontado depois.

- Fechado!

O sapo negro sorri após ouvir sua última palavra, em seguida dispara as informações:

- A carroça virá pouco protegida, pela estrada que liga Mithdale, Handstone e mais alguns vilarejo, os goblins não esperam um ataque, por que isso é raro, a carroça contém alguns sacos de trigo, ou palha, e por baixo algumas centenas de peças de ouro, ou joias, isso varia de acordo com o negócio fechado, provavelmente estará aqui
- Serão pelo menos quatro goblins, algumas raras vezes eles contratam alguns humanoides monstruosos para defendê-los, então esteja preparada para isso, aqui está uma lista de mercenários e o local onde pode encontrá-los caso deseje contratar algum para auxiliá-la, normalmente cobram três peças de ouro por dia, mas sei que consegue por um preço menor. Um sorriso sarcástico é estampado em sua face nesse momento, enquanto os olhos passeiam de forma incisiva pelo seu corpo, mas antes que fale algo ele prossegue:
-Terá de esperá-los na estrada é o melhor local, pois ninguém verá, após matar todos, traga a carroça até, rua dos orfãos, deixe no depósito. Alguma dúvida?

- Excelente...

- Talvez seja necessário... Estes imbecis são resistentes e sabem lutar, o problema é que são barulhentos e fedem a porco velho!

Vai se aproximando de sapo negro de forma sedutora até quase poder sentir sua respiração.

- Nenhuma dúvida Sapo Negro... *susurra em seu ouvido enquanto saca a adaga envenenada num movimento rápido, sútil e coordenado e a pressiona levemente sobre a lateral de seu pescoço* - Você sabe com quem está lidando certo? Pois bem, espero que não haja nenhum truque ou trapaça... Pois não exitaria em cravar esta adaga envenenada em sua garganta até ver a ponta saindo em seu ouvido...

- Não, claro que não, eu sei que me mataria, fique em paz, relaxa, relaxa, relaxa!
- É por isso que vai morrer solteira, senhorita Jina, seria uma viúva negra caso se casasse. Ele faz uma pausa após a piada de mal gosto.
- Se achar que estou mentindo é simples, não aceite, não gosto de ameaças, sabe que eu apronto só com quem me da motivos. Não sabe?

Ele se recompõe, levanta-se e a menos que seja impedido irá sair...(joga o saco de moedas na mesa)

Guarda a adaga com a mesma suavidade e velocidade que a sacou e se distancia um pouco.

- Gosto do seu bom humor Sapo negro...

Faz breve reverência de despedida.

- Até mais srº...

- É bom saber que gosta de algo em mim, me alivia um pouco. Não tenho mais tempo, nos vemos dentro de alguns dias. Dessa vez ele saí definitivamente.

Você olha o papel com alguns nomes e locais e confere as moedas, somam no total 10 de ouro, entre moedas de prata e ouro.

Quanto aos nomes:
Urhicozi - Está hospedado no quarto 82.
Maxwell - Rua dos lobos, casa em frente a torre.
Edy - Todos os dias em frente a arena na parte da manhã.

Direto para Maxwell - Rua dos lobos, casa em frente a torre.

Você saí tão rápido quanto pode, tem uma rápida conversa com Malcom antes, na sequencia saí de casa e corre para encontrar o mercenário Maxwell, e apesar de andar distraída pelas ruas, nota que um sol covarde se mostra no horizonte, a brisa é fria, as ruas bem movimentadas com vigilância constante, os ânimos são festeiros no geral e o caminho curto.

Você finalmente chega ao endereço, uma casa nova, como todas da cidade, pequena com poucos detalhes, é construída com tijolos e tem um acabamento que não é nem belo nem feio, com as cores branca e cinza, a porta está aberta, e a janela também. Lá dentro é possível enxergar um homem robusto com cabelos até a altura dos ombros de um tom acastanhado, uma barbicha um pouco mais escura, braços fortes seguram uma panela, ele está de cota de malhas à beira de um fogão, as lenhas soltam pouca fumaça, mas há no ar um aroma de comida boa.

- Malcom, por favor, vá buscar lenha para nos aquecermos e fazermos o almoço, irei sair mas breve estarei de volta.

Se passando por mais uma cidadã comum, sorrindo e cantando, cumprimentando os conhecidos de sempre e desejando um belo dia a todos...

- Vejo que cheguei a tempo do almoço... Hum... Meu olfato estaria me enganando, o que temos para hoje sr. Maxwell?

Procura algum local para se sentar.

A expressão de Maxwell se fecha, os olhos dele finta-a, ele faz uma pausa nos movimentos e faz alguns segundos de silêncio, talvez procurando na memória a sua voz ou figura, quando finalmente percebe que não encontra nenhum liame entre você e sua memória ele diz:
- Não conheço você ainda srª... ele da um tempo esperando que complete a frase, nesse momento a expressão muda, a pestana direita se levanta franzindo a testa, enquanto a esquerda se abaixa, um sorriso amarelo e desbotado saí forçado, o corpo tem uma leve inclinação em sua direção, e as mãos soltam a panela.

Expressão se torna séria.

- É bom para sua própria segurança, que não se aproxime mais...

-Irei direto ao ponto sr. Maxwell, preciso de seus serviços para uma empreitada e espero que seja tão eficiente em ação quanto o é com panelas...

- Se aceitar, em uma semana terá seu pagamento.

Cruza as pernas e se solta na cadeira, aparentando estar relaxada.

- Ah, relaxa, veio aqui pra me matar? Seu rosto começa a relaxar.
- Tenho quatro dias, estreio na arena em breve e meu preço não é baixo, mas qual é o seu nome? Não convido inominados para o almoço.
- Qual é o lance?

Sorri e demonstra confiança.

- Pode me chamar de Jina.

Dando enfâse ao que vem a dizer em seguida, continua.

- Será dentro de uma Semana Maxwell, se puder ir, vamos seguir uma carroça goblin com carga suja... Verificar seu destino e receptor, aniquilar os entregadores e seus capangas e levar a carga até um local seguro. O que me diz?

Volta a expressar calma.

- O que está preparando para nós mesmo?

- Jina, uma semana não é um prazo razoável, é muito tempo para mim. Posso te acompanhar por quatro dias somente, se quiser interceptamos no meio do caminho para agilizar, consigo dois cavalos leves que correm muito.
- É o tipo de carne que não se compra no mercado, cervo, caçado pela manhã.

- Vou verificar minhas condições, voltaremos a nos ver se for para ser.

- Hum, parece excelente! Mas terá que ficar para uma próxima ocasião, preciso ir.

Leve reverência de despedida.

- Até mais sr. Maxwell.

Rumando para o quarto 82. Procurar por Urhicozi.

Por fim você se despede de Maxwell e ruma ao centro da cidade, a temperatura não mudou e a rotina se mantém pelas ruas com prelúdio invernal.
A hospedagem é colossal, só perde nas dimensões para o castelo e a arena. Mas com "jeitinho" não é dificil encontrar Urhicozi (\Ur-ri-có-zi), ou melhor, seu quarto, mas a porta de madeira está fechada, você está em um corredor cheio de portas, é movimentado e as vezes alguns guardas passam entre as pessoas.

Colocará o ouvido na porta para tentar ouvir qualquer ruído. Chamar por Urhicozi em tom baixo de voz e bater três vezes na porta, fará isso no instante em que nenhum guarda estiver no corredor. Caso algum guarda a veja, dará um belo sorriso e fará uma reverência respeitosa.

Você ouve alguns passos assim que bate na porta, que chegam a porta e esta se abre, em seu interior uma figura humanoide é revelada, sua altura descomunal, chagando à quase dois metros, o torço é largo e sua pele enegrecida, vários brincos em formatos de argolas sobre as arelhas, olhos frios, sagazes, sobre uma expressão séria, de mau humor, ou mau amores, uma barba bem definida e curta e um nariz típico de um meio-orc.

- Bateu na porta mocinha? Era essa mesma que procurava ou foi um engano?

- Urhicozi certo? Me deixe entrar e trataremos de negócios de seu interesse.

- Então entre... Vamos ver oque tem pra mim. Urhicozi a encara e aguarda que entre, ele olha para os lados sem mexer a cabeça e sem mostrar preocupação.

Entra rapidamente e já inspeciona com olhares atentos o local.

- Se trata de seguir, interceptar e guardar uma carga proibida. Aniquilar os entregadores goblins e seus capangas e descobrir o receptor da carga na Cidade.
Simples, será em mais ou menos uma semana. Posso adiantar seu pagamento se aceitar, aliás, qual é o seu preço sr. Urhicozi?

- Três peças de ouro por dia, ou por cabeça, fica a sua escolha. Diz ele com com olhos reluzentes.
- Quanto ao adiantamento, eu quero uma amostra de que pode me pagar pelo serviço.

-Excelente!

Abre a algebeira de forma a mostrar o brilho das moedas.

- Vai ficar hospedado aqui mesmo sr. Urhicozi? Posso encontra lo aqui até o dia da emboscada?

- Estarei hospedado aqui, se não estiver no quarto, ou estarei no saloon ou à trabalho.

- Aqui está seu Adiantamento.

Deixa três moedas de ouro sobre a mesa.

- Nos veremos em breve sr. Urhicozi.

Sairá a menos que seja impedida.

Ele sorri ao ver as moedas, faz um sinal positivo e você saí pela porta, agora está novamente ao grande corredor, parece um pouco mais calmo, talvez seja a hora do almoço ou algo assim, afinal, esse corredor popular cumpre o velho ditado goblin: "Não há lugar importante o suficiente para que haja mais de duas pessoas o tempo todo", obviamente isso é conhecido por ladrões, normalmente salas importantes não são guardas por mais de dois homens durante a hora em que é mais improvável um furto.

De qualquer forma, ainda está frio, e a fome começa a mostrar quem é que manda mais que o ouro.

Turno de Jina.

Voltará depressa para casa preparar o almoço, sabe que Malcom aguarda com fome.

A noite fará uma visita ao corpo em torpor de seu mestre, oculto em uma caverna da região, levará incensos e como de costume, mesmo sem saber se o mesmo é capaz de ouvir, falará o que está prestes a fazer.

O dia passa rápido, muitos afazeres e uma nova missão. O retorno para casa é tranquilo e durante o resto do dia tudo se mantém numa morna monotonia. Durante a noite a visita ao vivo-morto mestre a faz lembrar e sentir o quão frágil a vida é.
E com esse pensamento o sono lhe abraça, quando não há mais nada para fazer.

No dia seguinte uma carta de sapo negro diz sucintamente:

Saudações senhorita Jina!

A carroça está a seis dias da cidade, se sair hoje poderá emboscá-la num ponto ermo onde ninguém verá. Será so cavalgar para o sul dessa forma.

Espero que saiba ler, apesar de ser mulher.

Ass. Sapo Negro.

Furiosa com a menção machista de sapo negro, arruma seu equipamento e parte ao encontro de Urhicozi.

Certamente essa provocação não seria feita se estivessem falando pessoalmente, típico do sapo.

O dia mantém a temperatura do dia anterior, nada relevante se passa na cidade, portanto logo você chega na hospedagem e vai direto ao quarto de Urhicozi. Ele abre a porta olha para você e pergunta:

- Pra onde vamos mocinha? Estava mesmo esperando você.

- Me esperava? Hum... Certo...

Expressão de dúvida e suspeita, em seguida de raiva por lembrar de Sapo Negro.

- Vamos alugar dois cavalos para chegar até a carroça golbin, ela está a seis dias de Handstone, correremos pela estrada de ligação para Mithdale.

- Está pronto?

Esboça ar de confiança.

O primeiro e grande sorriso dele é acompanhado da frase:
- Nasci pronto.

Na sequência vocês se direcionam aos cocheiros da hospedagem, pois a própria dispõe de vários serviços aos aventureiros, tais como equipamentos de viagem, avaliação de itens e transporte.

O celeiro não é um prédio à parte, mas sim um fragmento da hospedagem, vocês chegam ao Barbicha, um homem baixo, branco de meia idade, com cabelos raleados e pretos, uma cabeça avantajada, um bom humor permanente e um semblante amistoso.

-Bom dia cavalheiro e dama! Vão querer que tipo de cavalo?

- Bom dia meu bom homem! Precisamos de cavalos baratos e saudáveis para uma viagem de doze dias!

- É claro que existe um preço especial para as damas não é mesmo...? * Faz uma graça típica de mulheres quando querem algo *

-Dois cavalos! hummm, o tempo é longo. 79, 78, ok,ok 70 peças de prata.

- Muito obrigada senhor! É um homem muito gentil...

Paga o homem sorridente e parte para a estrada de Mithdale junto a Urhicozi. Não irá forçar os cavalos, mas também não dará descanso adicional.

Vocês partem ao encontro da carroça goblinoide, logo passam pelos grandes portões de HandStone, A cidade em formato de escudo é realmente a maior fortaleza existente, suas paredes são lisas e impenetráveis, ao seu redor os recrutas começam a construir um fosso.

O início da viagem é tranquilo, o frio mantém poucas pessoas nas estradas, mesmo as vias principais como a de Mithdale e HandStone, possuí poucos viajantes. Nas primeiras horas Urhicozi não diz nada, mas é ele que rompe o silêncio sugerindo uma pausa para os cavalos e para restabelecer as energias. No primeiro dia de viagem vocês fazem cinco curtas paradas, mais uma longa para dormir.

Na primeira noite você fica satisfeita em ter contratado Urhicozi, ele traz lenha e de quebra um tatu e a trata como qualquer humanoide, sem mostrar afeto nem indignidade. A primeira noite se passa rápida e dolorosa, pois há tempos não dormia no chão, seus ossos parecem estar quebrados, sua cabeça pesada e sua vontade abalada nos primeiros instantes do dia.

Se as informações estiverem corretas segundo seus cálculos levando em consideração que o cavalo leve é muito mais rápido que a carroça, você deve cavalgar mais um dia apenas e aí estará bem próxima da emboscada...

Se veste de forma apropriada, sua roupa para a ação. Tecido preto, várias armas penduradas por fitas de couro. Estas, mortíferamnete embebidas em vários tipos de venenos. Lâminas afiadas e bem cuidadas, seu brilho parece um convite a própria morte.

Calça e camiseta largas, de maneira a permitir uma movimentação livre. Faixas prendem os antebraços e panturrilhas, de forma a propiciar firmeza e estabilidade. Assim também como faixas de pano e couro se amarram em sua cintura e seios. Uma máscara negra permite ver apenas os negros e cintilantes olhos da sanguinária Jina.

Vai esperar o anoitecer para procurar a carroça.

- Urhicozi, vamos agir furtivamente ok? Precisamos de pelo menos dois deles vivos...

- Dois? Espero que ao menos tenha mais que quatro. Quanto a agir furtivamente, não acho que posso contribuir, eu poderia parar a carroça ficando no meio da pista...

- Ok, ok... Vamos lá então!

É no início da noite que o som dos cavalos rompem a monotonia da estrada vazia, Urhicozi pega duas bolas de metal, do tamanho de maçãs, deixa seu machado ao ponto do saque e se posiciona no meio da estrada.

Há uns quinze metros de distância ele faz dois arremessos e saca seu machado. Seus tiros são certeiros e acertam a cabeça de cada um dos hobgoblins montados, apesar do poderoso acerto, ambos estão vivos e conscientes, cada um montado em um cavalo, escoltando a carroça, um goblin a guia e há mais dois hobgoblins cavalgando na retaguarda.

- Maldito!!!! Matem esse desgraçado!! Grita o primeiro acertado, em seguida os cavalos partem em direção à Urhicozi.

Se esgueirando pelas laterais da estrada, Jina irá conjurar a magia armadura arcana sobre si e percorrerá seu deslocamento para pegar pelas costas e de surpresa os dois hobglobins da retaguarda da carroça.

Sua intenção será a de permanecer oculta nas sombras e conjurar a magia sono sobre os hobglobins.

Você conjura a armadura arcana, enquanto os hobgoblins chegam ao Urhicozi, eles usam falcione, eles passam rasgando o meio-orc em um ataque coordenado, quando o último se aproxima, derruba sua arma e caí num sono profundo. Urhicozi espera mais alguns segundos e salta ao lado do goblin, seu machado acerta os dois olhos no golpe que leva quase a metade da face do condutor. Em seguida ele toma o controle da carroça e a para.

Os hobgoblins fazem a volta e irão atacá-lo.

Vai aguardar o retorno dos hobgoblins, ficará preparada para atacar de surpresa as pernas de um dos cavalos com sua kukri envenenada.

Os três hobgoblins retornam prontos para matar, enquanto isso um cavalo continua seguindo com o condutor adormecido. Você quebra sua furtividade e acerta a pata de um dos cavalos, que relincha de dor, caí e derruba o guerreiro, ele rola alguns metros.

Dois hobgoblins se aproxima de Urhicozi, ele acerta o tórax de um deles, seu machado explode os ossos e fica preso no momento em que ele tenta retirá-lo, o outro hobgoblin acerta um golpe contra a cintura de Urhicozi, ele levanta o machado com o corpo junto e joga ambos inimigos no chão.

Agora há apenas dois inimigos em combate... Eles se levantam e não parecem estar intimidados.

Preparada para o combate franco, usará seu saque relâmpago para desferir um ataque furtivo, fincando suas kamas envenenadas com uma rajada de golpes nas entranhas do hobglobin que acabara de cair do cavalo atingido.