Prelúdio e história: Jina Karamos

Você surpreende o alvo, acerta repetidos golpes no abdômen do humanoide, ele simplesmente caí de joelhos, a encara por alguns segundos com um olhar distante, talvez tentando compreender a situação, talvez se lembrando da sua infância ou sobre os planos que tinha para o amanhã que não mais virá. Não parece estar com raiva, ainda sim, padece.

Você observa dois goblins que estavam dentro da carroça tentando fugir, correm desesperadamente pela estrada.

Urhicozi cortou um dos braços do outro Hobgoblin, agora ele amarra com alguns panos.

- Vamos ter que estancar se quiser mesmo pelo menos dois vivos! E precisamos correr atrás do dorminhoco... mas esse aqui está sangrando muito, precisamos cauterizar o mais rápido possível.

Começara a correr em direção dos fugitivos goblins, caso consiga alcança los, irá desferir chutes em suas cabeças, de forma não letal, depois irá intimida los a ficarem parados e cooperar.

- Cuide deste sangramento Urhicozi! Irei atrás dos globins...

As pernas curtas dos goblins são fáceis de alcançar, o primeiro é atingido num golpe covarde, enquanto ele corre desesperado você salta e acerta a cabeça da pequena e asquerosa criatura, ele cai no chão e um ferimento rasga sua pele cinzenta, o sangue escorre pela face, não é profundo e nem precisa de cuidados especiais, ainda sim, arde, ele fica no chão e desmaia.

Assim que o acerta, você amortece sua queda com uma cambalhota, e se põe em pé como uma felina, então corre até ultrapassar o goblin esse se choca com um chute frontal, e já cai sem consciência.

Agora irá correr atrás do hobgoblin dormindo, tentará pega lo, tirar suas armas e amarra lo. Se conseguir, irá levar todos os corpos inconscientes para a carroça e amarrar todos.

O cavalo foi longe demais para ser alcançado, o hobgoblin escapou, mas pelo menos tem o saldo de três vivos, dois desmaiados e um gravemente ferido.
A carroça está lá, esperando ser vasculhada, Urhicozi encara-a e pergunta:
- Acabou? Era só isso?

- Não Urhicozi, espere...

Vasculhará toda a carroça para ver o que encontra.

- Agora vamos levar a carroça a seu destino... Mas sem a carga esperada... Os goblins vivos seriam justamente a isca... Vamos nos disfarçar de hobgoblins, quando acordarem, os goblins serão forçados a nos levar até o receptor da carga... Em troca da própria vida, ou terão o mesmo fim que seus comparsas raciais... Compreendeu Urhicozi?

Falará enquanto vasculha.

- Eu imaginei que não acabaria mesmo aqui, ainda bem, pelo menos ganho mais.

Você retira todo o ouro da carroça, são dois sacos, em seguida tenta disfarçar-se e Urhicozi também.

Irá fazer algo antes de prosseguir?

No caminho, trocará os sacos de ouro por sacos de pedras, acordará os goblins e os fará colaborar em troca da própria vida. Prepara suas armas para um possível novo combate.

- Urhicozi, por hora não vamos combater ninguém, mas preciso de você caso haja algum confronto. Seja meu guarda costas, tome, pegue este ouro *pagará 3 moedas de ouro por cada hobgoblin abatido e mais 3 por dia que está com o mesmo*, conforme nosso acordo.

- Vamos levar a carroça exatamente para o lugar onde esta deveria ir, iremos raptar o receptor e conversar com ele... O ouro será posto em outra carroça, depois compramos uma uma bem simples, esta será levada a outro local (local combinado com Sapo Negro), depois disso, seus serviços estarão dispensados Urhicozi.

- Que Odin lhe estenda a vida! Ele pega as moedas douradas e sorri.
- Vou torcer para que haja confronto, porque é oque gosto de verdade.

Após ouvir a exclamação divina, Jina se põe pensativa, refletindo sobre sua própria vida atrelada a de seu mestre...

- Que ele o ouça... És realmente um combatente formidável Urhicozi! Que arma exótica estas esferas de metal pesadas, muito eficientes!

Continuará a viagem, agora disfarçada como hobgoblin de escolta, tentará chegar no mesmo prazo que os goblins chegariam.

- Herança maldita! Os orcs não deixaram só o sangue, o gosto pela matança e a cara feia, são pedras de arremesso orc, armas mortais.

* Os disfarces ficaram meia-boca, mas é oque deu pra fazer, ainda sim chegará ao destino, ninguém fica investigando goblinoides, a menos que queira confusão, pois mesmo os goblins são seres irritados por natureza.

são dois dias e meio de viagem, a carroça é muito devagar, o entediante retorno atinge seu ponto máximo, assim que chegam aos portões, os guardas pedem para vocês pararem.

- Ei, que diabos é isso? Indaga o guarda.

(Na carroça há sacos de um pó preto, os goblins disseram que se chama pólvora e que é perigoso).

Entre os dias de viagem irá conversar com Urhicozi, se possível, saber sobre sua história.

- Diga me Urhicozi, o que o levou a trabalhar como este ramo?


Imitando a voz rasgada de um hobgoblin.

- Carregamento de pólvora!

( As ações do passado terão cor diferente, azul).

- É uma boa forma de ganhar dinheiro, sacio minha sede por sangue, consigo o que necessito para viver, e me sinto bem com isso, são poucas opções quando se é um meio orc, ou se vive privado dos prazeres da vida, ou se vinga do mundo. Eu me vingo.

- Ok, podem passar.

Vocês entram sem problemas e rumam até uma rua pouco movimentada.
Os goblins apontam o imóvel, há alguns mercenários na porta, vocês param.

- Trouxemos a mercadoria, diz um goblin.
A grande porta se abre e você entram, com carroça e cavalos. Lá dentro, há mais pessoas, um dos homens pede para que os goblins desçam e assim o fazem.

- Aqui está o pagamento pelas armas e mercenários enviados. Diz o goblin.
- Certo, vamos ver se está tudo certo. O homem se aproxima da carroça.

- Entendo... Também me vingaria... Os nobres bastardos são os culpados por isso! Por isso Urhicozi é que luto pela dignidade, pela liberdade e pela honestidade! Pendurarei a cabeça de cada um destes corruptos nos centros das Cidades! Serão todos enfocados pela corda da justiça, todos saberão a verdade...

- Você já foi até Nordacus Urhicozi?

1º Caso este homem desconfie de algo, assim como um raio, pulará na direção do mesmo, colocará sua kama em volta de sua garganta e o fará refém... Caso consiga sussurará...

- Fique bem quietinho se não quiser se engasgar com seu próprio sangue borbulhando em veneno e morrer com sua lingua cozida...

- Urhicozi, feche a porta!

2º Caso o homem não desconfie de nada, deixará tudo transcorrer normalmente...

Obs.: Estará constantemente analisando as emoções do mesmo com sentir motivação, bem como estará em alerta para qualquer outro fator surpresa.

- Já fui prisioneiro por lá, fiquei por três anos.
- Quanto a justiça e essa história de nobreza, eu não ligo, não ligo para nada mais, apenas minha auto-satisfação. Se me contratarem um dia para te matar, matarei, se me contratarem para matar heróis, é oque faço.

O homem vai verificar o conteúdo dos sacos, mas é interrompido com sua ação.

Alguns mercenários vão em sua direção mas são tão logo são decapitados, Urhicozi fecha rapidamente os portões de madeira.

- O tempo fechou. Diz Urhicozi, mostrando calma e contentamento.

- Deve ter sido terrível...

- Perfeitamente certo Urhicozi! Ainda que pensemos diferente, que matemos por motivos diferentes, que sejamos movidos por ideais e satisfações incomuns, consigo compreender sua condição. E você nunca se interessou em procurar outros meio orcs?

Procurando uma saída alternativa, procurará qualquer passagem capaz de passar com o homem e Urhicozi, caso contrário, irá abrir uma.

- Homem, diga rápido, onde existe outra saída?! Antes que eu decepe seus testículos!

- Vamos sair daqui Urhicozi! Me ajude a procurar uma saída alternativa!

- Goblins! Vocês disseram que o pó negro é perigodo certo?! Como ele funciona? Digam e sobreviveram conosco! (aponta brilhantes shurikens envenenadas em suas direções)

- Quem tem o sangue orc nas veias, é maldito onde quer que esteja, não gosto de outros meio-orcs, e não tenho motivos para procurar um irmão racial, ou uma companheira, sou fascinado pela beleza das outras raças, então gasto parte do meu dinheiro para desfrutar das curvas que os orcs não conseguiriam pagando, mas da única forma que surge um meio-orc, tomando à força. Quando ver um meio orc, tenha certeza que desde o início de sua vida, ainda na concepção, foi violenta. Ah menos que encontre um deus da paz ou monastério de monges que podem ser ateus ou panteístas é que ele se "regenera".
- Não tenha pena de ninguém, cada um tem o seu destino, e a carga que lhe cabe.

Você analisa melhor a área, essa parte com o chão batido com alguma alfafa e feno para cavalos sobre o chão, o salão se estende sem janelas mas há uma escada.

- Não me machuque! Só há janelas lá em cima.... mas temos um túnel, porém vão encontrar muitos capangas por ele. O homem assustado soa de medo nesse dia frio.

Assim que ele termina de falar, um dos goblins diz: - Incendeia e explode, destrói tudo.

- Um fardo que deve carregar Urhicozi, admiro sua força de espírito.

- Também não conheci meus pais, cresci num orfanato e mesmo sendo humana, senti o preconceito da sociedade por minha situação. Não sei por que me abandonaram, pode ter havido violência também...

- Existe um monastério de monges em Handstone, já foi até lá alguma vez?

- Não tenho pena de ninguém Urhicozi! Todos podem lutar de alguma forma para mudar seu destino!

- Muitos capangas certo... Então você irá conosco e dirá a eles que houve um acidente com a pólvora e somente nós sobrevivemos... Entendeu?!

- Goblins! Acendam um pavio para explodir este lugar e venham conosco, irão sobreviver por sua sensatez e cooperação!

- Urhicozi! Assim que os goblins acenderem o pavio, abra a porta para os mercenários e corra conosco para os túneis!

- Vamos todos, agora!

- Sei que há, mas como eu disse, escolhi me vingar ao invés de me privar da vida. Estou satisfeito com oque tem pra mim.

Os goblins se atrapalham com o fogo, oque acaba causando uma explosão antes do previsto e também mais poderosa que o previsto.
Vocês estavam entrando na passagem e tudo explode, é a última coisa que vê.

Final do prelúdio.
Aqui se encerra a introdução da história de Jina, logo iniciaremos a primeira parte.

Tudo isso como prelúdio! HSAUHsauhs... imagina a 1ª parte!

Legal Jhon!